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sábado, 17 de julho de 2010

Audi Brasil

A Audi Brasil encerrou na primeira semana do mês de julho, o balanço referente às vendas do primeiro semestre de 2010. Somente no mês passado, a empresa vendeu 78% mais automóveis que em junho de 2009. O resultado da operação brasileira confirma o sucesso da estratégia adotada pela montadora em ampliar consideravelmente o portfólio de veículos no mercado nacional. O posicionamento se mantém para o segundo semestre do ano, no qual a empresa deve encerrar o período com o total de 30 modelos no portfólio.
Entre janeiro e o final de junho de 2010, as vendas do grupo no Brasil somaram 1440 unidades ou 59% a mais que no mesmo período do ano passado. "Estamos muito satisfeitos com os resultados para o primeiro semestre do ano. Nosso objetivo agora é manter o ritmo no segundo semestre”, afirma Leandro Radomile, diretor comercial da Audi Brasil.
Uma das grandes apostas da montadora para os próximos seis meses será o lançamento, em outubro, do sedã Audi A8 – um dos modelos mais vendidos na Europa. Outro destaque será a apresentação dos modelos RS5, Audi R8 Spyder e do compacto Audi A1 durante o Salão do Automóvel de São Paulo, também em outubro. “Para o Salão do Automóvel, traremos os modelos que melhor representam os pilares da companhia: a esportividade do RS5, a progressividade do R8 Spyder e a sofisticação do Audi A8, além do A1 que reúne todos estes atributos em um veículo compacto”, completa o executivo.
Mundialmente a AUDI AG bateu mais um recorde de vendas: 99.250 veículos foram entregues aos consumidores somente em junho, 8,7% a mais que em junho de 2009. De janeiro até o momento, o crescimento foi de 19,1%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Somente na China, a empresa vendeu 21.436 automóveis em junho, o que representa um aumento de 61,6%. De janeiro a junho o crescimento foi de 64,3%. Na Europa, a marca também registrou desempenho positivo. Com 229.250 veículos vendidos na primeira metade do ano, as vendas cresceram 12,6%, comparando com 2009. Nos Estados Unidos, o crescimento nesse mesmo período foi de 28%.
O objetivo da AUDI AG para 2010 é ultrapassar as vendas de 2008, quando um milhão de veículos foram entregues aos consumidores.

Fiat Idea 2011



A Fiat prepara mudanças na Idea, e vai lançar o modelo com uma nova frente no ano que vêm, como modelo 2011, já que a linha 2010 da marca já está no mercado. A minivan está sendo preparada a algum tempo, e roda em testes pelo Brasil.
Os seus faróis ficarão maiores, ganhando linhas arredondadas, parecidas com a frente do Lancia Musa. As informações são do blog Autos Segredos, do fotógrafo Marlos Ney Vidal. Na traseira, as lanternas continuam no mesmo lugar, apenas ficam um pouco mais arredondadas também.
A lateral será praticamente a mesma do modelo atual. No interior, as mudanças deverão ser mínimas.

sábado, 10 de julho de 2010

Audi A8

A última grande reformulação do A8 havia ocorrido em 2002. Era um atraso tecnológico muito grande para um segmento que trazia concorrentes do porte de BMW Série 7 e Mercedes-Benz Classe S, em 2009 e 2008, respectivamente. Talvez por isso a Audi tenha se esforçado tanto para não somente tirar esse atraso como para dar um passo à frente dos rivais com seu novo sedã de luxo, apresentado na Europa em fevereiro. “Este A8 nasceu para ser o mais inovador de sua categoria”, afirma Rupert Stadler, o presidente mundial da Audi.
À primeira vista pode parecer que essa inovação ficou aquém do esperado. Afinal, seu visual não é nenhuma revolução em relação à geração anterior. De fato ele parece mais um A4 anabolizado. Mas há muito mais nesse sedã de luxo que novos faróis de xenônio circundados por leds, uma enorme grade frontal de oito barras horizontais ou as belas lanternas traseiras de leds. Quando o assunto é estilo, o chefe de design alemão Wolfgang Egger deixa claro que preferiu jogar na retranca. “Fazer um novo A8 era um desafio diante do sucesso da versão anterior”, diz Egger. Assim, ele trabalhou mais numa evolução sóbria no desenho que uma ruptura radical. “Buscamos um estilo durável”, afirma Michael Ehlers, diretor de produto.
Quem vê a clássica e plácida lateral se surpreende com o que encontra porta adentro. A começar do espaço interno – ele espichou 4,8 cm no entre-eixos – e da ergonomia – a alavanca do câmbio tem manuseio mais fácil e o volante oferece maior amplitude de ajustes. Na mecânica, o V8 a gasolina desenvolve agora 372 cv (22 cv a mais que o antigo) e 44,6 mkgf (0,5 mkgf a mais). Com isso, ele acelera melhor que muito esportivo: 5,7 segundos no 0 a 100 km/h, contra 6,3 do A8 anterior, segundo os números de fábrica. E o melhor de tudo: com redução de 13% no consumo.
Injeção de tecnologia

A façanha só foi possível devido a um aperfeiçoamento na injeção direta, que pulveriza a gasolina na câmara de combustão a uma pressão de 140 bar, o que proporciona uma queima mais eficiente. A isso se soma um sistema de recuperação de energia parecido com o que há no BMW M5: a energia dissipada nas frenagens é transformada em eletricidade, que vai alimentar a bateria, sem necessidade de roubar energia do alternador para recarregá-la. Também foi incorporada a tecnologia Stop and Go, que corta o motor em paradas rápidas, como na espera em um semáforo.
No entanto, é ao volante que você notará onde está toda a inovação da qual falou o presidente da Audi. Esqueça aquela história de calibrar suspensão ou programação do câmbio. Neste sedã, você pode escolher entre dezenas de estilos de pilotagem. Dá para ajustar, um a um, a altura da carroceria, a rigidez do amortecimento, o ronco do motor, a programação do câmbio automático (que tem oito marchas!), a resposta do volante e do acelerador, entre outros parâmetros. Com tantas opções, é quase impossível não achar um estilo que se encaixe no perfil do condutor, seja ele um tranquilo chofer levando o patrão de volta ao trabalho, seja um motorista com alma de piloto.
Pude perceber isso durante nosso test-drive no sul da Espanha. Assim que empurrei o cartão eletrônico (que substitui a chave) e apertei o botão Start, percebi como esse Audi é obediente, mesmo a 130 km/h no asfalto molhado da Autopista del Mediterráneo. Em um trecho recheado de curvas de serra, ainda sob chuva, o A8 manteve-se esperto, estável e silencioso. Nem parecia ser um carro de 5,13 metros e 1 835 kg, tal o seu equilíbrio. Pode agradecer à transmissão integral nas quatro rodas e à suspensão pneumática com braços de alumínio e amortecedores inteligentes.
Também não faltaram novidades tecnológicas em outras áreas, como o Predictive Road Data, que acessa os dados do navegador GPS para preparar o veículo para as condições de rodagem que vêm pela frente. Assim, se a estrada reserva um trecho sinuoso, o sedã chegará ao local com as marchas devidamente reduzidas. Quando a noite cai, a pilotagem conta com o auxílio de instrumentos. Está escuro e repentinamente surge um pedestre à frente? Prontamente, um radar com raios infravermelhos detecta o calor do corpo e emite um alarme, dando tempo para a freada.
Outros sensores se incumbem de vigiar os faróis e calibrar sua luminosidade para as melhores condições na estrada. Uma câmera situada no retrovisor interno vigia os veículos que vêm no sentido oposto, reajustando os faróis do A8 para que não ofusquem os demais motoristas. Outro pulo do gato dos engenheiros foi integrar a iluminação ao sistema de navegação. “Assim, ele antecipa o funcionamento dos faróis”, diz Ehlers. À noite, diante de um cruzamento perigoso, por exemplo, o foco dos faróis será mais largo. Sob chuva ou neblina, o foco será intenso e dirigido.
Uma grande novidade no A8 é o sistema Multi Media Interface (MMI). Ele permite baixar do Google Maps para o sistema de navegação uma rota previamente planejada em casa. É possível usá-lo ainda para buscar hotéis ou restaurantes, que aparecerão nos mapas. Tudo acessado por uma tela sensível ao toque, na qual é possível até escrever a mão um endereço para o sistema de navegação ou um número de telefone para o celular. Nem o iPhone faria melhor.


O A8 chega em um momento especial para a Audi. Apesar de suas vendas terem caído 5,4% em 2009, os resultados foram melhores que os de BMW e Mercedes- Benz. Resultado: a marca das argolas encurtou a distância para os vizinhos e prevê que em cinco anos vai ultrapassá-los. Isso explica a atual ofensiva de produtos em segmentos tão diferentes como o do A1 (um compacto recém-lançado para disputar clientes com o Mini, da BMW). Resultado: onde há uma década se viam apenas oito modelos diferentes, hoje há quase três dezenas. Potente, luxuoso e cheio de tecnologia, o novo A8 tem como objetivo ajudar a empresa a reduzir a distância da Audi para suas duas rivais alemãs. Qualidades e truques ele tem de sobra.

domingo, 4 de julho de 2010

Audi S3








Ao mesmo tempo em que a Audi apresenta o A3 Turbo nacional com 180 cavalos de potência, 30 a mais que o modelo turbo atual, chega também o S3, versão mais esportiva da linha, com 210 cavalos, só que fabricado na Alemanha. Além do motor bem mais potente, o S3 traz um câmbio manual de seis marchas, controle de tração e acelerador eletrônico (que elimina o tradicional cabo de aço).
Para conseguir maior potência e desempenho, o S3 utiliza o mesmo turbo-compressor das outras versões, porém recebe um duplo intercooler para resfriar ainda mais o ar que será enviado à câmara de combustão, permitindo melhor queima da mistura ar-combustível, com conseqüente aumento de potência. A injeção eletrônica de combustível também tem calibragem diferenciada.
Assim, nos testes de Autoesporte o S3 chegou aos 230,8 km/h de velocidade máxima e precisou de baixos 7,4 segundos para ir de 0 a 100 km/h. Como esses são números normalmente obtidos em carros esportivos bem mais famosos e potentes, aqui fica a prova de que mesmo sendo um modelo compacto, ele é capaz de brigar de perto com quase todos os superesportivos.
Independentemente de potência ou desempenho, o S3 apresenta dirigibilidade de um carro de passeio qualquer. As diferenças ficam por conta das respostas mais rápidas do volante e conjunto de suspensão mais firme, bem ao gosto esportivo. Outra exclusividade do modelo é o uso do sistema de tração variável Quattro, que transmite a força do motor normalmente para as rodas dianteiras (4x2) mas, ao "perceber" a possibilidade de derrapagem ou mesmo que o piso apresente baixa aderência, automaticamente aciona a tração nas quatro rodas (4x4), garantindo melhor estabilidade e segurança em qualquer condição de uso.

Externamente, o S3 é bem pouco diferente das outras versões do A3 e só pode ser identificado por detalhes, como os logotipos S3 e Quattro colocados na frente e na traseira, tomadas de ar frontais maiores, rodas e pneus mais largos e a adoção de aerofólio traseiro, não disponível nos outros modelos. A suspensão rebaixada também pode denunciar que se trata de um modelo com vocações mais esportivas.
Desfrutar de tanta potência, luxo e esportividade tem seu preço, que não é baixo. Em pacote único de acabamento e equipamentos, que inclui freios ABS, computador de bordo, arcondicionado, bancos com regulagem elétrica, airbags frontais e laterais, o Audi S3 custa nada menos que R$ 96.525. Valor, é lógico, que não é para muitos.